
Desde a faculdade de Filosofia (2010) aderi à psicanálise de Freud como aquela que melhor responde a grande maioria das questões humanas. Das mais individuais até as mais universais. A teoria psicanalítica tem mais alcance do que qualquer das anteriores a elas e, consequentemente, mais poder de argumentação sobre as questões com as quais temos que lidar cotidianamente no âmbito dos relacionamentos interpessoais.
A descoberta do inconsciente e de seus correlatos provocou uma mudança extraordinária na forma como vemos e percebemos o mundo. Incluindo-se aí, nós próprios com todas as nossas circunstâncias.
Inclusive, do ponto de vista das circunstâncias, é difícil eleger apenas um ponto como o “mais interessante”, visto que a teoria psicanalítica abrange um universo tão complexo que praticamente inviabiliza a tentativa de isolar aspectos específicos do estudo.
No entanto, baseado no meu nível de compreensão, acredito que todos necessitamos ser “curados” periodicamente dos traumas e das frustrações que nos causam angústia, não o mais interessante, mas o mais importante é tentar enxergar as partes na busca da compreensão do todo.
Nesse sentido, temos um ponto de partida no inconsciente, que guarda nossos conteúdos reprimidos podendo liberá-los em situações inadequadas e provocar outros transtornos.
Nesse sentido, uma das principais tarelas da psicanálise é a de tornar conscientes, processos e fatos encobertos não para deletá-los, mas para que produzam aprendizado e nesse sentido, a percepção é elemento-chave.
A questão da sexualidade, geralmente colocada em foco quando se fala de Freud diz respeito à descoberta da sexualidade como principal fonte dos conflitos psíquicos por representarem desejos reprimidos oriundos da infância.
A partir daí, Freud desenvolve um sistema que percorre todo o caminho da sexualidade, que tem raízes no nascimento e permanece até a idade adulta.
Tal teoria desvenda mistérios que contemplam a toda espécie de distúrbios e transtornos tratados anteriormente. Investiga e chega aos recantos mais improváveis das estruturas psíquicas individuais e revela que certos traços de personalidade estão diretamente ligados a complexos adquiridos na infância.
Tais complexos, em maior ou menor grau, moldam o comportamento do sujeito e produzem consequências de todas as espécies sobre o agir do indivíduo e sobre a percepção de sua situação no mundo e/ou nos diversos domínios em que trafega.
Afetando sua capacidade de responder e de intervir sobre as circunstâncias nos locais em que desempenha papéis fundamentais na vida pessoal e laboral.
OBS: o presente texto foi apresentado como requisito para composição de nota na disciplina Psicologia das Organizações, do curso de Administração de Empresas da Faculdade Ateneu.